Semana 22

Mais uma saída com vento fortíssimo de norte, isto é sina, na nossa zona quem estiver à espera de sair sem vento, bem pode arrumar a bicicleta. Hoje dia 26 de Maio tenho que me retratar, há uns dias disse que os cortes na Estrada que desce para Salir iriam lá estar uns meses. Engano meu, hoje já estava devidamente reposto o asfalto. Dei a volta habitual de 51 km e não sei como nem porquê, fiz hoje a melhor volta da época em termos físicos. Desde que tenho o polar cs400 os parâmetros indicaram o melhor desempenho. Média cardíaca de 122, com um máximo de 145 mas por apenas 40 segundos num pico de uma subida, isto apesar de ter ido num ritmo que tendo em conta as minhas limitações considero médio/forte. Fiz uma série de km com os andamentos 50x19 e 50x21, quando a rolar, nas descidas o 50x15/16/17. A recuperação após o esforço foi excelente.
Isto já é recorrente que até chateia, mas hoje 28 de Maio o vento estava pior que na segunda feira e vinha do nordeste. Até fiz um pequeno vídeo, com pouca qualidade, mas onde se pode ver a vegetação a vergar com a força do vento e o seu barulho. Demorei mais 7 minutos do que no dia anterior. Esteve todo o dia bastante quente que eu até pensava que o vento estava suão. Quando saí a temperatura marcava 31º e quando cheguei estavam 22º.
Nada de especial a assinalar nos 51 km efectuados, onde gastei 1435 Kca tendo reposto algumas com uma barra, uma banana e bebi um bidon de isostar.
Prevendo um dia de calor, pelo menos as previsões meteorológicas assim o indicavam, hoje domingo saí pelas 7.33h,cedo portanto.
À saída apanhei um fresquinho que sabe bem, e a temperatura marcava 17º, tendo subido até aos 37º já na parte final. Fiz uma boa volta de 80 km num ritmo razoável, pois hoje praticamente que não havia vento. Na Nazaré estava um grupo bastante grande de cicloturistas que chegaram de diversos locais e iam fazer o percurso da Nazaré até ao Cartaxo, cerca de 80km. Seguramente que quando lá chegaram foram recuperar forças bebendo a boa “água” das termas do Cartaxo.
Foi hoje a última saída do mês, tendo efectuado 712km.

Limpeza da Bicicleta

Foi hoje a limpeza geral na bicicleta, bem precisada estava. Primeiro passar com o produto de limpeza, esperar 4 ou 5 minutos e depois uma mangueirada. Sai quase tudo, fica a corrente, os desviadores traseiros e os carretos para uma limpeza mais pormenorizada. A corrente para mim e se calhar para todos é o que apresenta maiores dificuldades. Da ultima vez que fui à Decathlon a Lisboa encontrei lá um spray que está acoplado numa geringonça para limpar correntes. Comprei e utilizei-o hoje. Funciona mesmo o spray é desengordorante e a corrente passa por uns roletes com cerdas que limpam mesmo. Vou passar a limpar a corrente mais assiduamente para não acumular tanto lixo. Depois lubrifiquei a mesma ainda que ligeiramente e limpei o residual para não agarrar lixo. Podem ver aqui o sítio da marca do produto de limpeza e a foto do limpador.

Semana 21

Terça feira dia 19 primeira saída da semana com vento forte de noroeste, variando entre 35 e 45 km/h, um grande pincel. Mas paciência se para norte fui sempre em esforço, depois quando regressei parecia que nem estava vento, o que quer dizer que vim à boleia. Fiz hoje 51 km pois os dias já estão ligeiramente maiores o que permite que seja possível fazer esta distância. Quando saí eram 18:26 e quando cheguei ainda era bem de dia. Cheguei bem fresco. Uma localidade por onde passo e que tem também um nome curioso “Casal do Sol Posto” tirei uma fotografia à placa toda rodeada de ervas, ninguém limpa nada.
No dia 21 quando saí ainda estava uma temperatura agradável de 21º e sol descoberto, e contra o que é habitual, o vento que era de oeste não era muito intenso, o que permitiu fazer uma volta de 51 km num bom ritmo, tendo chegado aos 73,4 km/h numa descida de cerca de 1000m. Aliás fiz hoje a melhor média da época. Mas o tempo deu sinal de mudanças, pois quando já vinha de regresso o vento aumentou de intensidade e o céu ficou completamente encoberto, tornando o final de tarde muito escuro. Hoje cruzei-me com imensos ciclistas a treinar, pensei até que como se aproxima o Caldas La Codosera que se realiza no próximo dia 6 de Junho, leva a rapaziada a intensificar os treinos. E se a malta está a andar a sério, por vezes passam por mim em andamentos médios bem acima dos 30 km/h. No sábado tenho que fazer uma manutenção à bicicleta, uma limpeza geral e lubrificar ainda que ligeiramente a corrente e o que mais se justificar.
Afinal acabei por não fazer a tal limpeza geral que estava programada, para domingo prometia chuva segundo as previsões, pelo que me pareceu uma perda de tempo limpar no sábado para sujar no domingo. Afinal saí no domingo com o tempo meio enfarruscado mas o que é facto é que não choveu. O dia até estava bom para andar de bicicleta, pouco vento e uma temperatura agradável. Apanhei uns companheiros e fiz com eles uns km, mas fui sempre um pouco acelerado para meu gosto. Fiz apenas 62 km quando pensava fazer mais.

Acidente Mortal

O post não é agradável, mas a notícia tem que ser dada, para que todos tomem conhecimento dela. Aqueles que como nós andamos de bicicleta na estrada e que somos também automobilistas e para aqueles que apenas são automobilistas e que devem respeitar quem anda de bicicleta. Vivemos felizmente numa sociedade que valoriza a vida como um bem supremo a preservar a todo o custo. É pois com um sentimento de frustração, impotência e profundo pesar que tomamos conhecimento que um ciclista é atropelado na estrada e que perde a vida em consequência disso. Ao visitar o blog VeloLuso http://veloluso.blogspot.com/ do Jornalista Manuel José Madeira, deparei-me com a notícia que transcrevo abaixo:

Adenda em tempo: Durante o dia de hoje já depois de publicar o post, tive conhecimento que o moço que faleceu é sobrinho de uns primos da nossa familia. O pai do moço perdeu a fala com o choque.

CHOCANTE, VIOLENTA, BRUTAL...

... a notícia da morte, por atropelamento de um jovem Corredor, no caso a do Tiago Pereira, de apenas 17 anos. Foi atropelado quando treinava, juntamente com outros colegas.
Dizem as notícias que por um Audi 3, de cor preta e matrícula espanhola que... fugiu do local. Duplo crime. Atropelamento e fuga.
Embora isso já de nada valha ao Tiago, que a consciência daquele condutor lhe pese eternamente. Até pode ter sido um vulgar acidente de viação, mas ao não parar passou a crime.
Ao Clube de Ciclismo da Aldeia de Paio Pires, mas sobretudo à família enlutada, mais uma família enlutada no Ciclismo, aqui deixo os meus sentidos pêsames.

Cabo Carvoeiro

Este post não trata de qualquer assunto de cicloturismo, mas com o verão à porta sabe sempre bem ver o mar. As edições Pirata realizaram um vídeo em alta resolução com vistas do Cabo Carvoeiro, que fica a cerca de 30 km de Caldas da Rainha. Afinal sempre falo de ciclismo, um domingo destes vou até lá de bicicleta.

A descrição abaixo é do Wikipédia.
“O Cabo Carvoeiro situa-se sobre o Oceano Atlântico, no concelho de Peniche, Distrito de Leiria, em Portugal. É um local de grande valor natural e paisagístico, com grande variedade de falésias calcárias fortemente erodidas e campos de lapiás. É o ponto mais ocidental de Portugal a norte do Cabo da Roca. A oeste pode avistar-se o pequeno arquipélago das Berlengas, integrado numa reserva natural terrestre e marinha. Neste local foi erguido o Farol do Cabo Carvoeiro, de 25 m de altura, devido aos inúmeros naufrágios ocorridos nesse trecho do litoral. A pequena Capela de Nossa Senhora dos Remédios, cerca do cabo, é o destino de uma concorrida romaria. Tem o interior revestido por valiosos azulejos do século XVIII, da oficina do mestre António de Oliveira Bernardes. Na vizinha Gruta da Furninha, foram encontrados vestígios de ocupação humana remontando à pré-história.”

Semana 20

Uma semana desgraçada em que por razões várias só consegui sair no sábado. Apenas uma saída na semana….
Na sexta-feira antes de me deitar fui ver na Internet como estava o tempo para sábado. Vento forte ou moderado que é como quem diz a 45 km, de Oeste e nada de chuva. Ok, lá terei que o apanhar de lado em qualquer circunstância. Levanto-me pelas 7:40h olho pela janela para o quintal e vejo que o chão está húmido, choveu de noite penso eu. Pequeno-almoço tomado fardamento e aprestos preparado e ala… Chego ao quintal para ir buscar a bicicleta à garagem e uma chuva miudinha chamada de molha tolos. Volta para trás, vestir o blusão impermeável e calçar a protecção para os sapatos e agora sim ala que se faz tarde.
Acabei por fazer a volta com relativamente pouco vento, mas chuva, apanhei alguma mas como estava protegido passei por ela incólume.
Quando quebramos a intensidade da preparação uma ou duas vezes nota-se logo esse facto, foi o que me aconteceu hoje. Volta com 69 km sem nada de especial a assinalar. Amanhã domingo por razões familiares também não vou sair de bicicleta. A foto mostra a manhã bem cinzenta.

Bicicletas do Futuro

Muitos seguramente que já as viram, mas é sempre interessante ver o que os designers idealizam para o futuro das nossas bicicletas.

Semana 19

No dia 5 de Maio não consegui sair mais cedo do trabalho, pelo que só pelas 18:25h é que saí de bicicleta para dar a volta. Como começa a escurecer pelas 20:30h digamos que apenas tinha duas horas. Não dei a volta completa, mas como cheguei ainda cedo fui fazer três séries na zona desportiva. Hoje ao contrário do domingo passado em que por falta de descanso tive o ritmo cardíaco um pouco mais elevado, fiz toda a volta sempre com ele relativamente baixo. Se não tenho ido fazer as séries onde andei mais em cima, a média cardíaca teria sido inferior aos 126 bpm que registei. Fiz apenas 47 km num ritmo aceitável, sem exagerar porém, tendo concluído bem fresco.
A 7 de Maio saí sensivelmente à mesma hora e fiz uma volta de 49 km sendo apenas de assinalar negativamente o quase acidente que já relatei. A média horária hoje foi um pouco mais elevada embora estivesse mais vento de norte ou noroeste. Cheguei também fresco a casa. Na descida de Salir para S. Martinho têm andado em três locais a passar tubos de um lado para o outro da estrada, o que quer dizer que nesses locais foram abertos rasgos no pavimento e está sem alcatrão. É uma descida que se faz entre os 50 e 70 km/h, consoante o vento, e esse facto causa transtorno pois tem que se travar. Quando é que os empreiteiros fazem um serviço limpo? Abre-se o buraco, faz-se o que se tem a fazer e volta-se a repor o alcatrão, isto se as coisas funcionassem bem, mas infelizmente não é assim. Estou mesmo convencido que aquilo vai ficar assim uns meses.
Hoje dia 10 de Maio antes de sair fiz o Polar Fitness Test que deu o valor 40 (muito bom) que para a minha idade, segundo os parâmetros da Polar é considerado muito bom. O que tinha feito há cerca de um mês, deu o valor de 37 que é considerado bom, o que quer dizer que tenho evoluído.
Fiz uma volta de 69 km num bom ritmo, nomeadamente enquanto fui para norte, assim que virei para sul apanhei com o vento de frente o que me fez vir mais tranquilo. A manhã estava fresca e com o tempo encoberto, óptimo para se andar de bicicleta. Ainda apanhei um pingo ou outro de chuva mas disperso que não deu para molhar. A temperatura situou-se entre os 16º e os 21º.
Voltei hoje a fazer 126 bpm de média cardíaca, com um máximo de 147. Foi uma boa semana em termos aeróbicos.

Quase Um Acidente Com Autocarro da Rocaldas

Ainda no dia 24 de Abril de 2009, coloquei aqui um post com o título “Andar na estrada de bicicleta é perigoso”, pois todos que por lá andam de bicicleta sabem que é verdade, sendo porém um risco assumido por todos na esperança que nunca aconteça nada de grave, contando de certa maneira com o civismo da maioria dos automobilistas. Mas claro que existem também uns energúmenos que parece que gostam de fazer tiro ao boneco. Referi então que no Brasil existe legislação que define que qualquer viatura que ultrapasse um ciclista deve deixar um espaço de segurança de 1,50m. Parece-me um espaço de segurança correcto.
Nem de propósito, ontem dia 7 de Maio de 2009, pelas 19:15h na estrada que liga a Foz do Arelho a Salir do Porto, também conhecida por Estrada Atlântica, na minha volta de bicicleta quase que fui colhido por um autocarro de passageiros da Firma Rocaldas Lda, com escritório em Caldas da Rainha, que se deslocava a uma velocidade exagerada e me ultrapassou tendo deixado um espaço de 40 ou 50 cm. Bom, nem é bom dizer o cagaço que eu apanhei. Ainda se poderia dizer que vinha outra viatura em sentido contrário, obrigando a uma ultrapassagem mais apertada, mas não foi o caso, naquele momento a estrada era só nossa, tendo aliás de um modo geral pouco trânsito.
Hoje já telefonei para a Empresa dando conta do que tinha acontecido, transmitindo que vou enviar uma carta registada com aviso de recepção para a Administração, que não tem culpa, no sentido de chamarem à responsabilidade o motorista, pois um motorista profissional não pode nem deve, ter um comportamento destes. Pediram-me desculpa e tomaram nota da ocorrência.
Desta escapei...

Semana 18

As saídas de bicicleta que procuro fazer durante a semana, são preferencialmente às terças e quintas-feiras, tendo o percurso nestes dias mais ou menos 50 km, já que não dá para mais. Depois ao domingo o objectivo é alargar os km e fazer uma volta maior. As saídas semanais deverão ser em número de três. È assim que gosto e me parece que é o razoável para se estar em forma. Por vezes, pelas mais diversas razões não é possível, mas o plano é este. Sempre que posso, faço mais uma caminhada por semana de mais ou menos 10 km.
No dia 28 de Março com um final de tarde coberto de nuvens, saí e fui fazer mais 51 km. O tempo estava excelente para andar de bicicleta, não estava muito vento e a temperatura situou-se entre os 14º e os 18º. Foi uma volta muito boa, apesar de ter forçado ligeiramente cheguei a casa muito fresco. Com o decorrer do tempo e os consequentes km, a evolução é notória a todos os níveis. Mais força nas pernas, menor cansaço o que se reflecte no ritmo cardíaco, que é mais baixo, a recuperação é muito mais rápida. Vou começar a utilizar andamentos mais pesados, já que até aqui tenho andado em andamentos leves. Isto sem prejudicar a rotação, pois desde sempre o tenho feito.
Dia do trabalhador 1º de Maio sexta feira, um dia feriado que deu para uma saída logo pela 8:37h da manhã. Dia com sol mas com um vento do norte bastante forte, cada dia parece pior que o anterior. A amplitude térmica foi dos 16 aos 26º, boa temperatura. Fiz 69 km com uma média baixa pois o vento não permitiu mais, embora não seja o mais importante, o que conta é fazermos os km e que possamos melhorar a nossa condição física. O grupo do Sílvio passou hoje por mim tendo-me desafiado para ir com eles, mas não pode ser o ritmo deles é bem superior ao meu. No mês de Abril apesar de alguns dias em que não andei, consegui fazer 481 km, acima portanto do que tinha programado.
No dia 3 de Maio domingo, nova saída pelas 8:33h com muito pouco vento, haja Deus, e perspectivando-se um dia quente, saí já com 18º e cheguei com 34º, muito calor. O tempo agora passa logo do 8 para o oitenta.
Fiz apenas 63 km porque não me apeteceu fazer mais, com uma noite mal dormida quebra-se logo fisicamente, era o meu caso hoje, quando assim acontece não vale a pena forçar.

Vidros na Ciclovia Caldas – Foz do Arelho

Há cerca de 12 anos a Câmara das Caldas da Rainha abriu uma nova estrada que liga a Zona Industrial à Foz do Arelho passando pela discoteca Green Hil. Esta estrada veio descongestionar a E.N. 360 que liga Caldas da Rainha à Foz do Arelho. Aproveitando esse facto e como era recorrente falar-se que deveria haver uma ciclovia, esta foi feita e tem cerca de 5,2 km. Desde então tem sido um sucesso principalmente para as caminhadas pedestres. È evidente que também por lá se passa de bicicleta, havendo por vezes até algum conflito na fruição do espaço entre peões e ciclistas.
Mas do que venho falar hoje é de uma situação que venho constatando com bastante estranheza. Em certas zonas a ciclovia está cheia de vidros uns mais pequenos que outros originando muitos furos. Se junto à discoteca Green Hil ainda se vê o motivo, pois infelizmente muita rapaziada com falta de civismo atira garrafas de cerveja para lá, noutras zonas é de todo incompreensível, não se percebendo como lá vão parar. Não quero falar em teoria da conspiração contra os ciclistas, mas lá que é estranho é….
Muitos de nós quando por ali passamos, preferimos utilizar a estrada fugindo aos vidros e a alguns peões, que ocupam literalmente a ciclovia dificultando a nossa passagem.