sexta-feira, 23 de julho de 2010

Brevet Randonnerus Mondiaux – BRM 600 km (Portugal na Vertical)

É já amanhã dia 24 de Julho pelas 15 horas, que o Pedro Alves e o Albano se abalançam a fazer mais uma vez o Portugal na Vertical, que é como quem diz de Viana do Castelo a Sagres. É um desafio e tanto ao alcance de poucos. Ver aqui os pormenores.
Este ano o percurso está homologado como Brevet por quem tem essa capacidade, ou seja, o Audax Club Parisien.
Este brevet faz parte de um conjunto de 4 obrigatórios, 200, 300, 400 e 600 km para se poderem inscrever no Paris, Brest, Paris do próximo ano, que é o desafio a seguir e que desafio, sáo só 1200 km. As distâncias atrás referidas têm que ser percorridas respectivamente em 14, 20, 28 e 40 horas, como limite máximo para poderem ser considerados como válidos e ultrapassados.
Estes desafios não têm nada a ver com o espirito que se vê muito por aí no cicloturismo, de querer chegar primeiro que os outros, nada disso. Aqui o que interessa é chegar, sendo essa a maior motivação independentemente do tempo de chegada comparativamente com os outros.Fisicamente alguns estarão em condições de ultrapassar estes desafios, mas mentalmente poucos o conseguem, pois seguramente nos percursos, momentos haverá, em que apenas a mente fornecerá o combustivel indispensável para os ultrapassar.
Desejo boa viagem a estes nossos companheiros, que agradecem que nas diversas zonas de passagem que podem ser vistas aqui, sejam acompanhados por cicloturistas o que será uma forma de motivação e ajuda. As médias são entre os 22 e os 25 km/h, não impeditivas portanto.
Para mim que faço essa médias ou um pouco mais para distâncias até aos 80 km, acho uma coisa extraordinária conseguir-se faze-las numa distância de 600 km.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mais um acidente mortal

Vinha salvo erro no sábado no DN uma notícia triste para todos nós que andamos de bicicleta. Mais um acidente mortal de um cicloturista a registar, que ocorreu na rampa da Falperra próximo de Braga. Parece que era um grupo de Brasileiros em BTT tendo-se um deles despistado e embatido numa camioneta. È sempre com tristeza que sabemos destas ocorrências, paz à sua alma.
Estive de férias mas continuei a andar de bicicleta, o possível, mas mesmo assim no mês de Junho em 9 saídas ainda fiz 577 km
Tive mais um furo na roda traseira, sendo o 2º em apenas 15 dias, o que me levou a pensar que o problema devia ser do pneu que fez 5506 km, tendo-o substituído por um novo da Continental Grand Prix 4000. Embora não tenha feito os km estimados, mesmo assim fez mais que o pneu anterior. Vamos ver como este se comporta, embora não me possa esquecer que 92 kg fazem os seus estragos.
Em Julho saí no dia 2 de manhã tendo feito 66 km em bom ritmo e com uma temperatura agradável para se andar de bicicleta.
No dia 4 domingo saí pelas 8h12m pois falava-se que poderia estar calor e entendi sair mais cedo. Afinal não esteve quente, pelo menos aqui no Oeste, tendo feito apenas 62 km.
Na terça-feira dia 6 saí também bastante cedo, pelas 7h47m, pelo mesmo motivo, e fiz 75 km com um desempenho cardiovascular excelente. Foi seguramente a melhor volta até ao momento, fiz uma media de 25,8 km/h e cardíaca de 118. Tenho-me sentido muito bem e a forma está em crescendo. Volto a repetir o que já disse, os 4 meses de rolo foram excepcionais para a “fundação” da época.
O quadro de José Malhoa de hoje chama-se As Promessas.