sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Cicloturismo Gastronómico

“O Meu Cicloturismo” também é feito de um passeio de carro, a pensar na bicicleta, aproveitando para almoçar num bom restaurante. Há que repor algumas das energias que desgastamos em cima da bicicleta.
Um fim de semana de três dias está à porta, o tempo está tremido, pelo menos na minha zona, o que dificulta ou inviabiliza mesmo uma saída de bicicleta. Assim dou duas sugestões, ambas para o Alentejo, que é sempre um local excelente para passear, boas paisagens, boa gente, bom vinho, boa gastronomia etc, etc, etc...
Em Mora de 29 de Novembro a 8 de Dezembro de 2008, vai acontecer a XIII Mostra Gastronómica da Caça. Pode escolher um leque variado de restaurantes aqui. Eu embora conheça outros, pois são todos bons, tenho uma particular predilecção pelo Restaurante A Palmeira em Cabeção, programe a sua viagem a partir daqui. Beba o tinto da talha que até se come!!!
A Planície Dourada e a Região de Turismo E.R.T. Vai levar a efeito a Semana Gastronómica da Caça de 29 de Novembro a 5 de Dezembro de 2008.
Dou também a minha opinião e sugiro um restaurante em Serpa, cidade bem bonita a merecer uma visita. È o Molhó Bico podendo programar a sua viagem a partir daqui.
Não tenho qualquer interesse comercial ou outro dos locais sugeridos, é apenas por serem bons, nada mais.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

4ª Raid Internacional - 1º Badajoz - Caldas

A mesma vontade de fazer bem dos Organizadores, SCC e Mário Lino, motivaram cerca de 400 cicloturistas a participar em mais este evento que se tornou parte integrante dos calendários cicloturistas anuais, por mérito próprio, diga-se em abono da verdade.
Neste ano de 1985 o percurso para lhe dar um cunho diferente, foi invertido, ou seja, partia de Badajoz, pernoitava-se em Abrantes e terminava nas Caldas. Seguramente que esta alteração evitava alguma monotonia que eventualmente se tivesse instalado na caravana, pois era uma novidade. Assim no dia 18 de Maio de 1985 pelas 6 horas da manhã foi dada a partida de Badajoz. Não participei, recorro-me do que foi escrito na altura, quer pela Imprensa Regional, bem como por um Jornal Espanhol, que teceu os maiores elogios à Organização, não deixando de fazer uma retrospectiva, sendo até muita critica das Entidades Oficiais Espanholas que no 1º Caldas Badajoz primaram por alguma ausência., sendo o título do artigo “Uma Lição a Aprender”
De salientar que o Mário Lino foi homenageado pelo representante do Governo Espanhol com uma placa alusiva, reconhecendo o mérito a quem o merece e é da maior justiça.
Para nos situarmos no tempo, junto uma página do Jornal Expresso que coloca na primeira página aquilo que na sua óptica se passou de mais marcante nesse ano. Parece-me interessante fazer este enquadramento histórico, sendo de salientar que num ano o jornal aumentou 50%, tendo passado de 40$00 (0,20€) para 60$00 (0,30€) não sendo estranho a essa situação a inflação da época que rondaria, vejam bem, os 20% anuais. Quando hoje falamos numa inflação prevista para 2008 de 2,9% estes números parecem-nos estapafúrdios.

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domingo, 23 de novembro de 2008

"Velocípede" Estilizado

Ora aqui está um "velocípede" estilizado, tipo rococó, servindo de “bibelot” e simultâneamente de expositor na Rua Direita em Óbidos. Qualquer semelhança com uma bicicleta é pura coincidência!!!

Memórias do Tempo

O meu amigo Mário Lino, figura incontornável do cicloturismo local e Nacional, director do Museu do Ciclismo, vai levar a efeito uma exposição que começa no próximo dia 27 de Novembro de 2008, precisamente no Museu do Ciclismo em Caldas da Rainha, com o tema do Post, abordando a época dos finais da Monarquia à Primeira República.
Seguramente muitas imagens utilizando a bicicleta farão parte da exposição.

sábado, 22 de novembro de 2008

Pequena Volta de Manutenção

A saída prevista aconteceu pelas 8h30m, com a ideia de ir até à Nazaré, só que estava uma ventania terrível do norte que me fez mudar de ideias. Fui até Salir do Porto e voltei para trás, tendo andado em circuito na Zona Industrial uns km e outros também em circuito na zona desportiva, que são de certa maneira abrigadas. Fiz apenas 44 km sempre em andamentos ligeiros 34/16-17, procurando manter o ritmo cardíaco num nível relativamente baixo.
Comprei o Polar CS400, tendo sido hoje o primeiro dia que saí com ele, ainda um bocado às cegas. Não tinha personalizado o visor pelo que tive alguma dificuldade em acompanhar o ritmo cardíaco visualmente, pois ele aparecia numa posição com números pequenos para quem vê mal ao perto, o que me deu algum stress, pois estou habituado a ir sempre de olho nele, pois o meu anterior monitor tinha apenas essa informação visível, sendo portanto os números de alguma dimensão. O equipamento tem umas possibilidades de análise formidáveis, uma subida que faço habitualmente e que me custava sempre um bocado, hoje percebi a razão, tem 13% de inclinação. Estou portanto na fase de exploração, sendo tudo uma novidade. Resultado do teste polar: 35 (bom)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Livro Sobre Ciclismo

Quando comecei no cicloturismo, não sabia nada de bicicletas, andamentos a utilizar, questões técnicas, enfim estava completamente às cegas. Foi com a ajuda daqueles que já tinham alguma experiência que adquiri a primeira bicicleta, bem como se anda na estrada, que carretos utilizar nos diversos percursos etc, etc.
Mas como gosto de estar informado, procurei arranjar literatura que me desse algum suporte teórico. Naquele tempo não era como agora, que há de tudo em todo o lado, bem como essa ferramenta indispensável que é a Internet. Pois procurei e não havia muita oferta de livros, encontrei na Papelaria 107 aqui em Caldas, um livro brasileiro com o título “Ciclismo – Técnica Moderna – História – Treinos” que comprei de imediato. Foi na altura uma grande ajuda, hoje como é evidente, está completamente ultrapassado em algumas vertentes. Junto imagem da capa e de duas páginas interiores, para dar uma ideia.

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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Subida à Serra da Estrela

As serras são um atractivo para todos os que praticam o ciclismo de uma forma profissional, sendo aí nesse terreno que se fazem os grandes campeões da especialidade. Quem não subir bem não pode nunca ambicionar a ser um corredor para ganhar as grandes provas. Terá também o seu papel, poderá ganhar uma prova ou outra, mas nunca aquelas.
O cicloturista ainda que não tenha esse tipo de ambições, talvez numa perspectiva de superação, tem também uma vontade de fazer algumas das subidas que os ciclistas profissionais fazem.
Também eu não fugi a esse desafio. Eu e o Caze, andámos algum tempo a falar que ainda havíamos de subir a Serra da Estrela. Se bem o pensámos melhor o fizemos. Talvez em meados de 1983 na primavera, programámos um fim de semana na serra com a família, levando as bicicletas para tentar vencer esse desafio que nos animava. Hotel marcado com antecipação em Seia não me recordo qual, pois a subida que pensámos fazer era precisamente de Seia até à Torre. Efectuados os preparativos eis que chegou o tal fim-de-semana. Para além da vertente ciclista, no domingo estava previsto irmos visitar um amigo do Cazé, almoçando com ele na serra.
Há que dizer que para nos abalançarmos a fazer aquela subida, estávamos bem treinados e com uns milhares de km nas pernas, como não podia deixar de ser.
Saímos cedo com as nossas mulheres, na carrinha Peugeot 407 do pai do Cazé, com as bicicletas no tejadilho. O dia de sábado parecia nunca mais passar, tal a era a nossa expectativa.
Domingo pequeno-almoço tomado ir buscar as bicicletas e fomos fazer cerca de 25 km para aquecimento antes de começarmos a subir. Subida que começa logo forte em Seia, eu no 42/23 pois não tinha mais. O Cazé nesse dia estava com um desarranjo intestinal, tendo ainda que parar o que nos tirou algum ritmo de subida. Eu estava numa forma formidável, subi com as dificuldades inerentes a uma subida daquelas, mas sempre bem, o mesmo não podia dizer o meu companheiro. Fomos até à Lagoa Comprida e, devido às dificuldades do Cazé voltámos para trás, o que me deixou alguma frustração pois ia a subir bem, faltaram cerca de 7 km que não eram os mais difíceis. Mas pronto foi mais um desafio parcialmente ganho, tendo no nosso currículo uma subida à Serra da Estrela. Bons tempos e com 31 anos sobe-se nem que seja uma parede, se não fosse aquilo a que chamam a gravidade!!!

Foto tirada daqui

sábado, 15 de novembro de 2008

Caldas, Martim Joanes, Caldas

Saída pelas 8 horas, bem protegido contra o frio que era algum. Percurso: Caldas, Óbidos, S. Mamede, Sobral do Parelhão, Vale Canada, Cadaval, Martim Joanes, Pêro Moniz, Bombarral, S. Mamede, Óbidos e Caldas. Um percurso sem dificuldades, com a estrada de um modo geral em bom estado, à excepção da zona em frente à Quinta dos Loridos, com um percurso de 62 km percorridos em 2h35m. Estive sempre a ver a Montejunto, pois de onde virei para Martim Joanes até Pragança são 7 ou 8 km. Mas actualmente é apenas uma boa vista para mim, nada mais.
Com apenas uma saída por semana, de certa maneira já começo a andar para trás, não tanto pela falta de força nas pernas, mas mais o realejo que já não recupera tão bem. Vou começar a fazer duas vezes por semana umas caminhadas de cerca de 1h30m cada.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

2º Caldas - Badajoz

O SCC e o Mário Lino com o seu amor à causa do cicloturismo, em cada ano que passava, renovava a sua vontade de prosseguir na realização de eventos, melhorando sempre a qualidade logística, atraindo assim cada vez mais amantes da bicicleta.
Depois de no ano anterior o percurso ser algo exigente, em 1984 voltou-se ao percurso do I Caldas/Badajoz, desta vez com cerca de 500 cicloturistas o que era notável. A realização foi excelente, tendo cada inscrito pago 350$00 (1.75€) de modo a ajudar nos custos organizativos que importaram, vejam bem, 250 contos (1.246.99€). Hoje quando falamos nos números de então até nos parece ridículo, mas as coisas são todas relativas.
Já nesta altura se falava na necessidade da formação de uma Federação para o cicloturismo, o que veio a acontecer em Setembro de 1987 com a formação da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta, de que sou sócio, por todas as razões, nomeadamente a questão dos seguros.
Foi também neste ano que faleceu esse grande campeão, quiçá o maior de todos os tempos, o Joaquim Agostinho, após uma queda devido a um cão se ter atravessado num final de etapa no Algarve. Não me esqueço nunca por razões particulares, do ano de 1979 quando ele venceu aquela etapa mítica de alta montanha, Alpe D´Huez da Volta à França
Para se ter um enquadramento histórico, digitalizei o Expresso de então que custava 40$00 (0.20€).

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Caldas da Rainha - Termas de Monfortinho

Hoje venho falar do Caldas da Rainha – Termas de Monfortinho que ocorreu nos dias 10, 11 e 12 de Junho de 1983, organizado pelos Sporting Clube das Caldas tendo como primeiro responsável o Mário Lino. O material histórico já não é meu, está contido numa publicação chamada “Contributo Velocipédico” da autoria do próprio Mário Lino que é hoje o Director do Museu do Ciclismo com sede em Caldas da Rainha.
Pois neste evento não participei, por razões que já não me lembro. Mas recordo-me perfeitamente, bem como o que era opinião de muita gente, considerando que era uma jornada com um grau de dificuldade a ter em conta.
Senão vejamos o itinerário: Caldas, Rio Maior, Alcanede, Alcanena, Torres Novas, Entroncamento, Tancos, Constância, Abrantes, Alpalhão e Castelo de Vide para o primeiro dia com 170 km. No segundo dia: Castelo de Vide, Niza, Vila Velha de Ródão, Castelo Branco, (almoço) Ladoeiro, Zebreira e Termas de Monfortinho com uma extensão de 144 km. O que quer dizer que em dois dias eram percorridos 314 km!! A maior parte não estava preparada para o fazer. O que se passou com bastantes, é que faziam alguns km e depois recolhiam aos carros, voltando próximo do final a montar a bicicleta. Lembro-me bem dessa polémica. Melhor do que eu possa descrever, deixo dois recortes de jornais da época que fazem o relato do evento, ainda que façam uma critica aqui ou ali com um espírito construtivo, parece-me a mim.


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domingo, 9 de novembro de 2008

Caldas, Nazaré, Caldas

Não estava na agenda a saída de hoje, porque sendo domingo é dia de caça. Mas como matei o vício ontem, hoje fui para outro.
Saída pelas 8:30, ainda um pouco de frio, mas é coisa que se resolve ao fim de meia hora de pedalar. Percurso: Caldas, Green Hil, Salir do Porto, S. Martinho do Porto, Famalicão da Nazaré, Nazaré, Famalicão da Nazaré, Macarca, Vale Paraíso, S. Martinho do Porto, Alfeizerão, Vale de Maceira e Caldas. São 67 km tendo demorado 2h43m. Na Nazaré deparei-me com a Meia maratona da terra, bem conhecida Nacionalmente. Hoje para além de cicloturista ainda fiz de pastor. Eu conto: Vinha em Vale Paraíso numa estrada secundária, quando me deparo com um rebanho de ovelhas na estrada, tendo passado por elas e por uma senhora de idade que as vinha a conduzir, só que pelo vistos já tinham passado a entrada do redil de alimentação. Então ouvi: Ó meu senhor cerque-me aí as ovelhas se faz favor. Lá voltei par trás e fiz barreira e enxotei-as para trás, tendo-se resolvido o problema. Deus lhe pague, rematou a senhora. Ficou feita a boa acção do dia.





Gaivotas na praia da Nazaré (a foto não está grande espingarda, mas o telemóvel não dá para mais)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Primeira Vez ao Montejunto

A orografia da Serra de Montejunto marca toda a região Oeste, em todos os domínios, vistas, clima, flora, fauna, altitude, sendo um desafio para quem anda de bicicleta. Quando comecei a fazer cicloturismo, os companheiros falavam sempre que era um grande desafio subir o Montejunto até às antenas. Uns diziam: eu já lá fui, eu também e por aí a fora, alguns já por lá se tinham aventurado, salientando sempre que era uma subida difícil, muito mais por Pragança do que por Vila Verde de Francos. Andei dois ou três anos a andar à sua volta mas sem ter ganho coragem para me aventurar, os 15% de inclinação em algumas fases e uma inclinação média de 9% não eram convidativas. Mas como era inevitável, depois de esconjurado o receio, o tal dia chegou. Eu o Cazé, que já lá tinha ido, o Norberto, o Pinto e mais três ou quatro companheiros de que não me ocorre o nome, partiram para a temida subida. Saímos de Caldas, Óbidos, Bombarral, Sanguinhal, Pêro Moniz, Martim Joanes, Chão de Sapo, arrabaldes de Pragança (cerca de 38 km), Pragança,onde se começa logo a subir, em ritmo “docement”. A abordagem é temerosa, uns começaram mais fortes que outros, eu pus o meu passo sem me preocupar com os outros e lá fui subindo no 42x23, que era o máximo que possuía, umas vezes melhor outras pior. A meio apanhamos o Norberto a dizer que desistia, não aguentava mais, esgotou-se com um ritmo demasiado forte. Eu e os outros lá íamos, tendo eu chegado a uma altura que disse para o Cazé que voltava para trás. Ele é que dizendo que estávamos quase a chegar o que me animou e das fraquezas fiz forças. Próximo do Quartel há uns planos e eu nessa altura pensando que era o fim, armado em esperto, dei uma sapatada, mal eu sabia que ainda faltavam cerca de 2 km, que foram feitos já em grande esforço. Depois a descida foi sempre a esgalhar, como sempre fui pesado, descidas é comigo. Foi uma grande vitória, passámos a ter no nosso currículo “aquela” subida!! Depois voltei lá mais uma ou outra vez, coisa que hoje nem sequer me passa pela cabeça.
É um local excelente para se visitar, para ver isto e tudo o resto, mesmo que se deixe a bicicleta em casa como é o meu caso.

Foto tirada daqui

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Passos ou Avanços

Com a troca de bicicleta como disse no post anterior, passei a ter as pedaleiras 34/50 e os carretos (10) 12/25, quando na anterior bicicleta tinha respectivamente 42/52 e 6 carretos 13/23.
Fiquei com muito mais opções para todo o tipo de terreno, facilitando os andamentos. Nunca fui de andamentos em força, prefiro andar em rotação, ao invés de andamentos pesados, que me massacram os músculos. Quando tinha o 42/52 o meu andamento a rolar normalmente era o 42x19 ou 17 que dá um desenvolvimento de 4.71 m e 5.26 m raramente utilizando o 52, isto não quer dizer que em descidas pudesse utilizar outros andamentos mais pesados. Agora com a nova máquina a rolar utilizo o 34x16 que dá 4.53 m ou o 50x21 que dá 5.07 m de avanço, o que quer dizer que reduzi os avanços em benefício da rotação. É dos livros que os avanços suaves são os que desenvolvem uma distância de 4 a 5 metros, medianos de 5 a 6 e duros a partir dos 6 metros.
Para ter a correspondência, elaborei um quadro que me permite ver os avanços anteriores e actuais.


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Nova Máquina

Este ano em Fevereiro, fiz o que já andava a pensar fazer há algum tempo Troquei de bicicleta. Fui à Loja do Sílvio a Bicisport, conversa para aqui conversa para acolá, informações recolhidas, umas buscas na Internet, ver se há “larjan” e está decidido. Comprei uma BH L51DSpeedrom 105, amarelinha que estava dentro do meu orçamento. Não é uma topo de gama, mas comparativamente com a anterior fiquei muito melhor. Especificações:
Quadro: SPEEDROM CARBON UD - Forquilha: CARBONO-PIVOTE ALUMINIO - Desviador Atrás: SHIMANO 105 - Desviador Frente:FSA ENERGY - Manípulos:SHIMANO 105 - Travões:TITAN DOBLE PIVOTE Pedaleira: FSA VERO 50-34/50-39-30 - Rodas: SHIMANO WHR500 -Pneus:MICHELIN ORIUM Guiador:FSA RD300 COMPACT - Avanço: FSA OS 190 - Espigão selim: FSA SL280 31.6
Selim: SAN MARCO PONZA - Tamanhos: SC, MC, LC, XC - Cores: 985 AMARELO - Peso: 8,8 KG
Pedaleiras 34/50, carretos (10) 12/25 que permite uma panóplia de desmultiplicações que ajuda muito. Na minha anterior bicicleta tinha 42/52 e 13/23 com 6 carretos, às vezes faltava-me mais qualquer coisa, que agora tenho em excesso. Como não faço grandes montanhas, ainda não utilizei o 23/25. De forma que tenho feito a época com a nova máquina, tendo melhorado as performances, dentro das minhas limitações.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

1º Caldas - Badajoz

Hoje o post é dedicado ao 1º Caldas Badajoz realizado nos dia 8 e 9 de Maio de 1982, evento em que também participei na 12ª equipa e que era constituída por mim, Cazé, Norberto, José Almeida e José Silva.
Na preparação para esta “prova” fizemos milhares de kilómetros, o que nos permitiu fazer o percurso com uma perna às costa, como se costuma dizer. Eu treinava às terças, e quintas feiras, a que chamávamos os treinos clandestinos, e fazia cerca de 50 km em cada saída. Depois aos sábados e domingos, já em grupo, nunca se fazia menos de 100 km por saída. Isto dava sempre pelo menos 300 km por semana, ora os km é que fazem o ciclista, quando há km nas pernas tudo se torna mais fácil.
Pois no dia aprazado e de acordo com a ficha de presenças, compareceram 115 cicloturistas, que se fizeram à estrada logo bem cedo, com partida do campo da Mata. O percurso: Dia 8 - Caldas, Rio Maior, Santarém, Coruche (almoço), Couço, Mora e Montemor o Novo onde se pernoitou. Dia 9 – Montemor, Arraiolos, Estremoz, Elvas e Badajoz, sendo a chegada junto ao Ayuntamiento desta cidade Espanhola. Os cerca de 260 km foram feitos sem grandes problemas por todos.
Há que salientar que três valentes, o Alberto Campos, o Roque e o falecido Albano da Ota, fizeram o percurso de uma tirada, saíram de Caldas bem cedo e chegaram a Badajoz praticamente ao mesmo tempo que nós.

Lista de Inscritos - A Partida - Na Estrada

Eu em Coruche - Passagem da Fronteira - Em Frente ao Ayuntamiento

Crachá - Noticia em Jornal Espanhol

sábado, 1 de novembro de 2008

Caldas, Famalicão, Caldas

Hoje depois de vir da caça, cerca das 15 horas, descansei um bocado e pela 15:30 fui dar uma volta de bicicleta. Já não o fazia desde sábado passado, quando fui à Nazaré. A hora mudou e agora durante a semana é impossível sair, pois quando saio do trabalho é noite.
Pois hoje tinha duas horas de tempo útil, de forma que a volta foi a seguinte: Caldas, Green Hill, Estrada Atlântica, Salir do Porto, S. Martinho do Porto, Famalicão da Nazaré, Macarca, Vale Paraíso. S. Martinho do Porto, Alfeizerão. Vale de Maceira e Caldas da Rainha. São 50 km e demorei 2horas e 1 minuto. A forma vai começar a entrar na fase descendente, a andar apenas uma vez por semana, não dá para mais.

O Percurso de Hoje

Silvino César e César Pereira

No post de hoje venho falar de duas pessoas que conheci e que também foram protagonistas no cicloturismo em Caldas. Os senhores Silvino César e César Pereira, ambos já falecidos. Num dos recortes está uma entrevista conduzida pelo Mário Lino ao Sr. César Pereira. Fiz muitos kilómetros com o senhor César, na altura já ele teria mais de 60 anos e não era fácil deixá-lo para trás, coisa que por vezes fazíamos para o acicatar. Era uma pessoa com uma fibra tremenda. O Mário Lino organizou um evento no Louriçal Concelho do Pombal, sua terra natal, tendo participado 70 ou 80 cicloturistas que foram em pelotão até lá, vindo depois de camioneta, isto após o almoço na Associação local. Eu, o César Pereira, o Cazé e o Norberto fizemos o percurso inverso também de bicicleta, o que quer dizer que fizemos 194 km. Na altura ainda não havia os meios tecnológicos hoje existentes, mas seguramente que no regresso fizemos média muito próxima dos 36 km/h e o senhor César sempre a acompanhar o ritmo. Eu tinha comprado em Andorra um conta kilómetros mecânico que se acoplava à roda da frente e, pelo menos, os km feitos eram contabilizados.
O outro recorte é a ficha de sócio do SCC do senhor Silvino César que devido à idade já não se aventurava nestas andanças, mas vinha sempre na sua bicicleta de corrida para a oficina de sapateiro que possuía.