quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sabemos o que andamos a fazer na actividade física?

A actividade física é recomendável, desde que adequada a cada pessoa, pois a bitola não pode ser igual para todos. Tendo que ser levado em conta uma série de factores, nomeadamente a saúde, que deve ser acompanhada pelo seu médico, para saber as condicionantes se existirem, adequando a actividade física às mesmas. Se não existirem, pois muito bem, que se pratique o desporto que para além de melhorar as performances físicas melhoram seguramente a parte psicológica. A idade é também um factor a ser levado em conta, pois temos que ter a noção que com o avançar da idade devemos adequar os ritmos a esse factor com pragmatismo.
E depois claro, informar-se e seguir uma preparação equilibrada que lhe permita conscientemente evoluir nos índices físicos, sem cometer grande loucuras. E na minha opinião um acessório fundamental, ter um pulsómetro para saber como vai o ritmo cardíaco, dos mais simples servem, mas se for um mais completo que lhe permita analisar no computador uma série de dados, melhor.
Vem isto a propósito de uma conversa que tive esta semana com um companheiro destas lides do cicloturismo. No domingo esse companheiro e um grupo de cerca de 20 elementos passaram por mim e desafiaram-me para ir com eles, mas eu preferi manter a o passo que trazia. Podia de facto ter aumentado ligeiramente o ritmo e ir com eles, mas ao faze-lo passaria das 110/120 pulsações que vinha a fazer para as 130 ou 140 sendo previsível que nos cerca de 20 km que faltava para chegar a casa a tendência seria para aumentar, pois esta rapaziada na parte final gosta de acelerar. Não quero com isto dizer que por vezes, mas por períodos necessariamente curtos, os meus ritmos cardíacos não se aproximem da faixa superior ou máxima teórica, nada disso.
Na segunda-feira por motivos profissionais falámos ao telefone e trocámos algumas impressões da volta de domingo e de outras questões ligadas ao cicloturismo. Estava eu a dizer-lhe que achava que andava muita gente por aí a cometer grandes loucuras e mais grave, sem ter consciência disso. Foi quando ele me disse que quando chegaram às Caldas pararam e ficaram a conversar, tendo ele por casualidade olhado para o pulsómetro de um companheiro que marcava 150 pulsações, isto estando parado há mais de 5 minutos!!!!! Um dia destes cai para o lado se não se cuida….
Isto de sair em grupos tem este contra, é que ás duas por três anda-se a fazer corridas. Eu há uns anos atrás, sendo mais novo, também já fiz isso tudo, talvez também com alguma inconsciência, mas tinha menos 20 anos, agora com 58 não pode ser de maneira nenhuma. Esta época em termos cardiovasculares penso que estou na melhor forma dos últimos anos, as minhas médias cardíacas têm estado excelentes, sendo as recuperações após o esforço óptimas também, a que não é seguramente estranho a pré-época que fiz no rolo.
Quanto à minhas voltas do mês de Setembro, em onze saídas fiz 645 km, o que dá uma média por saída de 58.64 km. Ainda em forma estabilizada e de bom nível para as capacidades actuais. Daqui para a frente vai ser a descer de forma, até porque a carga quilométrica começa a reduzir-se. Tudo normal.
O quadro de José Malhoa de hoje tem como título "Praia das Maçãs"

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Masahito Yoshida O Moço do Riquechó

No dia 1 de Agosto relatei no meu post com o título de Riquechó, que na minha volta matinal de bicicleta tinha encontrado à saída da Nazaré um moço a pé a empurrar um riquechó que me parecia Japonês.
Pois no Diário de Notícias do passado dia 9 de Agosto vinha uma reportagem sobre o tal moço de seu nome Masahito Yoshida. Achei piada daí o vir dar conta da aventura que podem ler aqui.
Resumindo partiu de Shangai e passados 585 dias chegou a Lisboa, tendo feito 16.000 km a …….pé!!!!!, tendo passado pela China, Casaquistão, Quirguizistão, Russía, Ucrânia, Moldávia, Roménia, Bulgária, Turquia, Macedónia, Kosovo, Albânia, Montenegro, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Eslovénia, Itália, França, Espanha e Portugal. É obra!!!!!
É verdade, agora vai de avião para os Estados Unidos da América e vai por lá fazer o mesmo….
Quanto às voltas de bicicleta saí 11 vezes durante o mês de Agosto tendo feito 670 km da seguinte forma: No dia oito 51 km; a doze 51 km; a quinze 66 km; a dezassete 51 km; a dezanove 51 km; a vinte e um 66 km; a vinte e quatro 51 km; a vinte e oito 75 km e a trinta e um 51 km.
Este ano por razões várias não tenho tido a disciplina do ano anterior, pelo que tem havido semanas que não tenho saído as 3 vezes, o que se reflete depois na quilometragem final. Está-se a perspectivar um ano com menos km do que o anterior, até porque já está a escurecer mais cedo, o que entretanto começa a inviabilizar saídas durante a semana.
Estou mesmo assim em boa forma e com boas respostas físicas.