É já amanhã dia 24 de Julho pelas 15 horas, que o Pedro Alves e o Albano se abalançam a fazer mais uma vez o Portugal na Vertical, que é como quem diz de Viana do Castelo a Sagres. É um desafio e tanto ao alcance de poucos. Ver aqui os pormenores.Este ano o percurso está homologado como Brevet por quem tem essa capacidade, ou seja, o Audax Club Parisien.
Este brevet faz parte de um conjunto de 4 obrigatórios, 200, 300, 400 e 600 km para se poderem inscrever no Paris, Brest, Paris do próximo ano, que é o desafio a seguir e que desafio, sáo só 1200 km. As distâncias atrás referidas têm que ser percorridas respectivamente em 14, 20, 28 e 40 horas, como limite máximo para poderem ser considerados como válidos e ultrapassados.
Estes desafios não têm nada a ver com o espirito que se vê muito por aí no cicloturismo, de querer chegar primeiro que os outros, nada disso. Aqui o que interessa é chegar, sendo essa a maior motivação independentemente do tempo de chegada comparativamente com os outros.Fisicamente alguns estarão em condições de ultrapassar estes desafios, mas mentalmente poucos o conseguem, pois seguramente nos percursos, momentos haverá, em que apenas a mente fornecerá o combustivel indispensável para os ultrapassar.
Desejo boa viagem a estes nossos companheiros, que agradecem que nas diversas zonas de passagem que podem ser vistas aqui, sejam acompanhados por cicloturistas o que será uma forma de motivação e ajuda. As médias são entre os 22 e os 25 km/h, não impeditivas portanto.
Para mim que faço essa médias ou um pouco mais para distâncias até aos 80 km, acho uma coisa extraordinária conseguir-se faze-las numa distância de 600 km.
3 comentários:
Amigo, nós os mais veteranos ainda havemos de fazer os 200 e os 300. Ao nosso ritmo. Temos que falar em setembro para estruturar o sector "lento" mais mais elegante dos randonneurs...
Boas Férias
Para mim está completamente fora de questão, mesmo devagar e parado. Estou muito satisfeito com as minhas voltas e faço votos que continue a ter saúde para as poder continuar a fazer no meu ritmo.
Aliás, normalmente ando sózinho, não por falta de companhia, mas porque quando vou com outros companheiros vou sempre um pouco acima do que me é permitido. Mas tenho como expectativa mais uns anos bons de bicicleta.
Eu vendi a moto e continuei a andar de bicicleta o Carneiro comprou a moto e encostou a bici, tem que voltar à actividade....
Olá Filipe,
Agradecemos-lhe o "tempo de antena" aqui no seu blog do Portugal na Vertical BRM 600 kms.
Esta ano o calor complicou-nos a vida, por outro lado o facto de o termos homologado como Brevet Randonnerur Mondiaux trazia-nos uma responsabilidade acrescida. Conseguimos chegar e isso fio muito positivo.
Os Brevets obrigam-nos a andar de forma totalmente diferente e este ano foi o último ano em que fiz o Portugal na Vertical non stop. Sem assistência existem outras preocupações, não compatíveis com pressas.
Ainda assim os intervalos de tempo dão, como diz o Carneiro, espaço para todas as abordagens de andamento desde que o percurso não seja muito exigente.
obrigado pelo apoio,
Pedro Alves
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