Uns Dias de Papo para o Ar

Vou tirar uns dias de férias procurando zonas com águas mais “calientes”, mudar de sítio, ver outras pessoas, outras rotinas, enfim numa palavra, desopilar. Quero ver se não engordo, o que vai ser difícil, para mim basta não ter horários e estar sem stress para que isso aconteça. Nos primeiros 12 dias não vou andar de bicicleta que fica na garagem. Mas não posso ficar parado, espero fazer como é habitual, após tomar o pequeno-almoço percursos pedestres de cerca de 1h30m. Depois ao fim da tarde fazer 45m de bicicleta estática para manter os músculos em actividade.
Depois quando regressar a casa, então voltarei à bicicleta para que não perca a forma, que neste momento está numa fase boa. Algum abaixamento vai acontecer, mas não vai ser nada de transcendente e que rapidamente vai ser readquirida para os patamares actuais. Tenho umas voltas já previstas, vamos ver se tudo corre bem.

Troféu Joaquim Agostinho

Recebi hoje um mail com um convite para estar presente a 24 de Junho de 2009 na apresentação do Troféu Joaquim Agostinho – 32º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras, que ocorrerá de 8 a 12 de Julho. Não me vai ser possível pois estarei de férias.
Como um admirador confesso do malogrado Joaquim Agostinho, que foi o maior corredor Português de todos os tempos, precocemente falecido, desejo o maior sucesso aos organizadores que ao longo dos anos têm vindo a homenageá-lo com a realização deste grande prémio

Semana 25

Esta semana é a que antecede o começo de férias. Como seria de esperar há uma certa ansiedade para o seu começo.
Por via disso só vai dar para sair duas vezes. Saí no dia 16 ao fim da tarde como é habitual depois do trabalho. Os dias já estão bem maiores, pelo que deu perfeitamente para fazer 63 km e ainda cheguei de dia. Uma volta boa com boa prestação física, com algum vento de noroeste que não impediu de fazer uma média razoável. Como consequência do furo de domingo, mudei o pneu da frente que já tinha quase 5.200 km, estando já com algum desgaste o que terá motivado o furo.
Hoje voltou o vento de noroeste com bastante intensidade. Fiz a saída programada mas enquanto fui para norte foi a castigar. No regresso o vento ajudou mas parece que estava de través e nalgumas direcções dificultou. Fiz apenas 51 km pois não me apeteceu fazer mais. A volta de hoje mesmo com condições adversas foi a melhor da época até aqui, isto em termos físicos tendo em conta as faixas cardíacas em que trabalhei. Foi excelente em termos aeróbicos. Penso que atingi um bom patamar de forma. Resultado do teste Polar: 44 (excelente)

Fàtima - Caldas da Rainha

Hoje fiz um percurso que já não fazia há bastante tempo. É verdade que não fiz a parte mais difícil que é subir as rampas do Reguengo do Fetal por aí a cima até Fátima, fiz o inverso. Já não tenho coragem para me abalançar a subidas daquelas. Fi-las muitas vezes há uns anos atrás, fazendo o percurso de ida e volta. Agora para mim já é demais.
Saí bem cedo de Caldas pelas 7 horas e cheguei por volta das 8 a Fátima. Tirar a bicicleta de cima do carro, vestir a farpela, tirar a fotografia da ordem e caminho com ele. Até à Batalha é sempre a descer, com uma subidita ou outra pelo meio, mas nada de mais. A manhã estava óptima para se andar de bicicleta com tempo fresco e encoberto, o vento do noroeste sem ser agressivo, vim sempre num bom ritmo até que em Aljubarrota um contratempo: um furo na roda da frente!!! Parar, desmontar pneu, tirar câmara de ar, colocar nova, encher pneu, o normal… O que é facto é que me cortou o andamento. Na Nazaré um chuvisco ou outro disperso que nem sequer dava para molhar. Quando cheguei às Caldas ainda estava com força de forma que ainda fui até à zona industrial e volta, tendo feito 83 km. Durante o percurso cruzei-me com bastantes ciclistas tendo vindo uma série de km com uns companheiros, até ao momento do furo.
Para que o Rogério Leite não diga que eu passo pelos locais de carro e tiro as fotos, hoje fica a foto no local de partida. Mas o photoshop faz milagres oh Rogério, hehehe….

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Grande Prémio Internacional CTT

Hoje como é feriado fiz a minha saída logo de manhã, tendo previsto fazer cerca de 80 km. Só que ontem ao chegar, quando tirei a tira elástica que se coloca em volta do peito para registar o ritmo cardíaco, vi que o ponto de ligação estava quase a romper-se. Não há justificação para uma coisa destas, desde que comprei o CS400 em Novembro de 2008 utilizei-o 40 vezes. Hoje ao colocá-lo partiu-se o resto. Amanhã vou a Lisboa reclamar a tira elástica e espero logo trazer outra. Fiquei logo desanimado, para dar a volta de hoje levei o meu polar antigo que apenas vai registando o ritmo cardíaco. Só que por qualquer razão só funcionava devidamente quando colocava o relógio junto ao peito. Resultado aborrecido com aquilo fiz apenas 51 km.
Quando me aproximava das Caldas comecei a ver policia nas rotundas e cruzamentos, tendo perguntado a um policia do que se tratava, tendo-me dito que era uma prova de ciclismo. Só quando cheguei propriamente à cidade é que comecei a ver o movimento. Claro que fui ver o ambiente até porque desconhecia a prova em absoluto, tratando-se de uma prova Internacional de 4 dias com o título do post, que começa hoje e termina no domingo na Póvoa do Varzim, tendo no sábado a etapa rainha com a subida da Senhora da Graça de 1ª categoria em Mondim de Basto. Participam 15 equipas do circuito profissional sendo 9 estrangeiras.Este caso leva-me a pensar que existe pouca divulgação destas provas a nível dos media, talvez com excepção da especializada. E o ciclismo bem precisa que haja visibilidade, pois só assim os patrocinadores investem numa equipa profissional, o que está bem difícil graças à tão propalada crise, que está aí para nos criar bastantes problemas.

Caldas – Outeiro da Cabeça – Caldas

Ontem ao ver o boletim meteorológico, indicava que o vento iria estar de sudoeste, desde logo pensei que a saída de hoje seria para sul, de certa maneira contra o vento, assim enquanto estivesse folgado resistia bem e depois na vinda, aproveitava a boleia do vento.
Assim fiz saí pela 8:20h direito a Óbidos, Bombarral, Outeiro da Cabeça, onde virei para o Vilar, novamente Bombarral, Óbidos, Caldas, Zona Industrial e casa. Uma volta de 77 km no meu ritmo. Do Outeiro da Cabeça para o Vilar passa-se próximo do aterro sanitário do Oeste e o cheiro meus amigos, é uma coisa muito desagradável. Ainda há quem diga que os novos aterros não causam problemas ambientais, uma treta, ponham os aterros junto das casas dessa gente. Eu já tenho passado por ali várias vezes, mas de carro, embora sentisse algum odor, nunca me pareceu o que hoje senti ao passar de bicicleta. No verão aquelas populações das zonas limítrofes, devem passar um mau bocado. Claro que todos reconhecemos que em algum lugar os aterros têm que ser feitos. Bem compreendo agora a luta das populações locais contra o aterro, quando o local foi escolhido.
Tirei uma fotografia no Bombarral terra do Xiclista, mas sem óculos de ver ao pé cortei a cabeça da estátua, mas o arranjo floral na rotunda em frente ao Hotel Comendador está bem catita.

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Semana 23

No dia 2 de Junho com o tempo excelente para se andar de bicicleta fiz a primeira saída de 51 km num bom ritmo.
Durante a semana fui atacado por um princípio de gripe que me impossibilitou qualquer saída. Comprimidos e xarope para a tosse foi a receita para ultrapassar o problema.
Hoje domingo já não tomei os medicamentos e o vício da bicicleta falou mais forte.
Saí para uma saída que não sabia bem qual seria, pois só com o decorrer da mesma é que via como me sentia.
Fiz 70 km num ritmo calmo, pois estava com pouca força e o ritmo cardíaco mais alto. O corpo tem que pagar o tributo das drogas medicinais que se tomam para atacar um problema, mas fazem mal a uma série de outros.
É hoje também o dia das eleições para o parlamento Europeu. O Povão como dizem os Brasileiros, está algo afastado destas eleições, como se não lhes disse-se respeito, mas diz, é bom não esquecer isso. Votar seja em quem for, mas votar. È verdade que os políticos profissionais são também muito responsáveis por este estado de espírito, por acção ou por omissão. Eu já fui cumprir o meu dever, pode não servir para nada, mas pelo menos fico consciente que a todo o momento, ainda que pouco valha, posso reclamar com aqueles que elegi, o que aqueles que não votarem não podem fazer em consciência, pois primaram pela ausência e deixaram para os outros a decisão. É isto que eu penso…

Caldas da Rainha - La Codosera - A Partida

Fui hoje à partida de mais um Brevet de cicloturismo que vai ligar a cidade das Caldas da Rainha a La Codosera na Espanha, sendo uma organização da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta, da Câmara Das Caldas da Rainha e como não podia deixar de ser do Sporting Clube das Caldas, tendo como timoneiro principal o Mário Lino. Quando cheguei ao local de encontro pelas 6:30h já lá estava ele e a sua equipa que verificavam todos os pormenores no sentido que as coisas corram bem. E vão correr concerteza como é habitual. O Mário Lino disse-me que estarão inscritos cerca de 300 ciclistas. Na partida não estava este número, segundo me disse alguns juntam-se mais à frente. Na minha opinião o facto de este Brevet ser de apenas um dia, pelo motivos que são conhecidos, as eleições Europeias do dia 7, deve ter desmobilizado bastante gente. Os ciclistas foram saindo por equipas de 5 em 5 minutos, seguidas pelos carros de apoio.
O dia vai estar muito bom para se andar de bicicleta, prevê-se um dia fresco o que ajuda sempre. Boa viajem para todos.
Tirei algumas fotos que aqui deixo. Para não ocuparem muito espaço reduzi o tamanho, o que tira alguma qualidade às mesmas, no entanto se alguém pretender alguma no tamanho original, é só contactar-me.